domingo, 30 de dezembro de 2012

dois punhados

impagável, também, a leitura (das primeiras páginas) das peripécias das "pobres" personagens do "Um punhado de pó" de Evelyn Waugh
impagável, a vetusta residência arruinada por um neo-gótico neo-rico :) impagável a adivinhada (mais que até agora "exposta") "modernidade" (um early Lubetkin seria perfeito...) da "decoradora" (de estilo moderno, pois então) :) impagável a (demente) serenidade (e "boas-maneiras") da jovem herdeira da velha nobreza que experimentou (entre outras coisas...) o seu (and again...) Vanbrugh...

E agora vem o dilema: se essa pessoa, cuidando da sua enfermidade e te tratando com todos os recursos dela, tentasse impedir que você fizesse o caminho de volta pela floresta, e, ao contrário, te obrigasse a ficar lendo Charles Dickens todo dia, o que você faria? Foi esse o dilema. De um lado, toda a bibliografia de Charles Dickens à sua disposição. De outro lado, circunstâncias que não eram toda a bibliografia de Charles Dickens à sua disposição, entre elas a necessidade de sobreviver na floresta, passando o tempo sobrevivendo na floresta, sem ler toda a bibliografia de Charles Dickens. Até que ponto eu prezo a liberdade de só ler toda a bibliografia de Charles Dickens quando isso for a minha vontade? Que tipo de pessoa eu sou, foi o que eu me perguntei, inclonclusivamente.

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